Fernanda Otoni-Brisset
Diretora Geral da EBP-MG
Nos
dias 27 e 28 de outubro deste ano, a Seção-Minas da EBP realizará sua
XXI Jornada. Nesta ocasião, conversaremos sobre “O inconsciente e a
diferença sexual. O que há de novo?” – tema instigante cuja atualidade
nos coloca a trabalho. Contaremos, durante a nossa Jornada, com a viva
participação e leitura precisa do colega psicanalista Pierre Naveau
(AME/ECF/AMP).
Hoje, estamos lançando o primeiro número do Boletim da
XXI Jornada: L’Incs. Afinal, quais conexões e disjunções podemos
suspeitar entre o inconsciente e a diferença sexual atualmente?
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Coordenadora da XXI Jornada EBP-MG.
Em
Sapiens[1], Yuval Noah Harari (2016) conta que, há 100 mil anos, pelo
menos seis espécies de humanos habitavam a Terra. Hoje existe uma só:
nós, os Homo sapiens. Esse é o mote para o que o autor desenvolverá
nesse instigante livro: como conquistamos o planeta; por que nossos
ancestrais se reuniram para criar cidades; como passamos a acreditar nos
deuses, nas leis e a ser escravizados pela busca da felicidade. Harari
nos conta que, embora os sapiens já habitassem a África há 150 mil anos,
apenas por volta de 70 mil anos atrás eles começaram a dominar a Terra e
a levar as outras espécies humanas à extinção.
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Do nascimento da Vénus Afrodite ao nascimento de Afrodite-me
Sérgio de Mattos EBP-MG, AMP.
O
quadro do artista Rodrigo Mogiz nos chamou a atenção pela ousadia,
originalidade e estética, importou ainda, uma convergência, seu trabalho
ispirava-se no quadro de Boticelli, “o nascimento de Vênus” imagem
evocada por Lacan no seminnario 8 a tansferencia. Podemos dizer que se
tratou de um encontro feliz.
O Nascimento de Vênus pintura de Sandro Botticelli, óleo sobre tela, data de antes de 1499.
Representa a deusa Vênus emergindo do mar, mulher adulta, da mitologia romana.
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A realidade do inconsciente é sexual
Jésus Santiago
Optou-se,
como ponto de partida para a discussão do tema das próximas Jornadas da
EBP-MG – “O inconsciente e a diferença sexual” –, por uma concepção do
inconsciente que aparece na lição X, do Seminário 11, Os quatro
conceitos fundamentais da psicanálise. Vejamos quais são as razões para
essa escolha! No interior da lição intitulada “A presença do analista”,
surgem dois aforismas que atingem de cheio a nossa temática clínica. O
primeiro aforisma afirma que “a transferência é a atualização da
realidade do inconsciente”; o segundo, que “essa realidade
consubstancial ao inconsciente é sexual”.
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NOTAS SOBRE PIERRE NAVEAU
Fernanda Otoni-Brisset
Como
convidado da nossa XXI Jornada da EBP-MG teremos Pierre Naveau,
analista-membro da escola de Lacan que recebeu com muita satisfação
nosso convite, uma vez que sua pesquisa e investigação sobre o tema “O
inconsciente e a pulsão” animam seu curso atual na ECF, num percurso de
Freud a Lacan.
Dentre uma vasta produção teórica/clínica, ele é autor
do livro O que do encontro se escreve, cuja atualidade é surpreendente!
Parte da querela do falo como uma polêmica doutrinal, passa por
diversos casos clínicos e a literatura, demonstrando, através de uma
escrita clara e rigorosa, até o fim do livro, o encontro do impossível
ao contingente que está em jogo no encontro que engendra a solidão do
ser falante.
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Repulsa ao sexo de Roman Polanski
A Psicanálise conversa com a cidade
Margarete Parreira Miranda
“Repulsa ao sexo”, filme de Roman Polanski (1965), inaugurou a série de
Cinema e Psicanálise, parceria EBP-MG e sala Humberto Mauro, em 7 de
abril de 2017, com a presença da psicanalista convidada a encaminhar o
debate, Lúcia Grossi. O filme conversa com o tema da XXI Jornada da
EBP-MG e durante o debate, na platéia, pudemos ouvir outros
psicanalistas e convidados da cidade.
O filme traz elementos
importantes, a partir da personagem central Carol Ledoux, bela jovem
manicure, que mora com a irmã em um pequeno apartamento na cidade de
Londres. Carol vagueia meio autômata, meio sonâmbula, parecendo ausente
ao mundo que a cerca. Polanski focaliza o olho da protagonista,
enredando-nos em um deslocamento crescente, do vazio do olhar para fora
do acontecimento vivido, ao estranhamento e horror.
Mãe só há uma – Anna Muylaert
Ludmilla Féres Faria
O
filme “Mãe só há uma”(2016), dirigido por Anna Muylaert, foi comentado
por Jésus Santiago, em 17/03/2016, numa atividade conjunta dos Núcleos
de Psicanálise e Direito e Psicanálise e Medicina, em conexão com XXI
Jornada da EBP-MG: “O inconsciente e a diferença sexual: o que há de
novo?”. O Boletim L’incs apresenta, em primeira mão, alguns trechos
desse instigante debate. Destacamos a forma precisa com que o diretor de
Orientação de nossa Jornada, Jésus Santiago, localiza, entre outras,
a diferença entre a abordagem das teorias de gêneros e da psicanálise
no tocante a “plasticidade da posição sexual”.
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Seminário Preparatório 04/05:
sexual não pode ser escrito e é disso que resulta a multiplicidade estrutural.”(Lacan,
Seminário 18, p.100 )
Comenta: Elisa Alvarenga e Maria José G. Salum
Coordena: Helenice de Castro