ARTA DE SÃO PAULO – ONLINE 9 – NOVA SERIE
Ler a biografia de Bion (2) fez surgir uma questão sobre a sua própria invenção do trabalho de grupo e como essa invenção está presente em cada um, na produção própria no Cartel de Lacan. Wilfred Ruprech Bion nasceu em 8 de setembro de 1897 na Inglaterra e faleceu aos 82 anos. Uma velha babá deixou nele uma marca indelével. As lembranças desta, sobre a qual escreve aos oitenta anos de idade, estão também associadas à introdução do menino num universo religioso marcado pelo temor. Sem os pais, deixa sua terra natal, a Índia (à qual nunca voltará), aos oito anos de idade, para estudar como interno num colégio público na Inglaterra. Tem uma educação severa e ingressa aos dezessete anos na Primeira Guerra Mundial como soldado, terminando como capitão. LEIA MAIS…
XX ENCONTRO BRASILEIRO DO CAMPO FREUDIANO
EDITORIAL
(Campus da Usp – São Paulo)
Marizilda Paulino
Diretora Geral da EBP-SP (2013-2015)
Retomamos as atividades semanais no mês de maio de 2014 e, neste número da Carta de São Paulo, podemos ler sobre os últimos acontecimentos da EBP-SP, bem como alguns efeitos do Congresso da EBP realizado em março em São Paulo e do Congresso da AMP em Paris, em abril.
Salientamos a constituição da primeira Comissão de Garantia da EBP, a nova composição do Comitê de Ação da Escola Una, o Comitê de Garantia da AMP-América, a nova composição da FAPOL.
Em 8 de maio aconteceu o lançamento do livro Introdução ao narcisismo: o amor de si, de Carlos Augusto Nicéas, que fez apresentação detalhada sobre a escrita do livro, mostrando a sua paixão pelo texto freudiano e o rigor com que o trabalha. Carmen Silvia Cervelatti, que coordenou a mesa, fez minucioso comentário sobre o livro e levantou diversas questões, que tornaram o encontro além de agradável, bastante produtivo epistemicamente. A CSP do próximo mês trará na íntegra o comentário feito por Carmen nessa ocasião.
O golpe militar de março de 1964 foi lembrado pela Ocupação Zuzu, de março a maio no Itaú Cultural, na Avenida Paulista. Maria Noemi de Araújo traz uma reflexão sobre esse momento de nossa história, revisitada nesta exibição com diversos objetos do acervo do Instituto Zuzu Angel.
Podemos ler o recorte feito por Leny Mrech da apresentação que Ariel Bogochvol fez de Os corpos aprisionados pelo discurso, último capítulo do seminário 19 …ou pior, trabalhado pelo Conselho Deliberativo da EBP-SP em 2013-2014.
A produção e o efeito do trabalho em Cartel podem ser observados nos artigos apresentados por Fátima Luzia e Maria da Conceição Saldanha de Castro, que escrevem sobre O cartel e a formação do analista e sobre O gozo místico.
Duas resenhas falam sobre o autismo. Claudia Aldigueri comenta o livro de Agnès Aflalo, Autismo: novos espectros, novos mercados, ressaltando como a psiquiatria, as TCCs, o DSM, as indústrias farmacêuticas « produzem doenças » e curas milagrosas com seus medicamentos poderosos. A psicanálise, segundo Aflalo, se faz presente pelo desejo decidido dos psicanalistas, que ao fazerem uso do discurso analítico podem tocar o real de cada sujeito em sua singularidade.
Valéria Ferranti escreve sobre o livro de François Ansermet e Ariane Giacobino, « O autismo: a cada um seu genoma » e destaca a surpresa, neste livro escrito por um psicanalista e uma geneticista, de que a pesquisa genética não libera uma causalidade única. Ou seja, também para a genética a resposta não está no universal, no para todos e, sim, nas diferenças de que cada sujeito é portador. Isso nos lembra as Jornadas da EBP-SP de 2013, onde tivemos a oportunidade de assistir ao vivo discussão semelhante em uma mesa plenária sobre Psicanálise e Ciência. Nessa ocasião, psicanalistas puderam conversar com a cientista Mayana Zatz, que participa da Clínica de Psicanálise do Genoma (parceria entre o Centro de Estudos do Genoma Humano/USP e o Projeto Análise do Instituto de Psicanálise Lacaniana (IPLA), dirigida por Jorge Forbes) que deu diversos exemplos do trabalho ali realizado, mostrando como é a singularidade de cada sujeito o que orienta as condutas propostas aos doentes que procuram o atendimento.
Valéria salienta um trecho que reproduzimos aqui e que traduz esse debate atual: « Diante dos resultados mais contemporâneos da genética do autismo, tratar-se-ia, então, de colocar em jogo uma clínica do caso a caso, do um por um, como a promovida pela psicanálise, que visa, justamente, a mais irredutível singularidade do sujeito (3). »
Leiam ainda em Ecos do Mundo o que Bernadette Pitteri nos escreve sobre o « seu » Congresso da AMP em Paris.
Para finalizar, uma notícia!
As Jornadas da EBP-SP de 2014 já têm data definida: 12 e 13 de setembro.
O tema a ser trabalhado é o Trauma e a clínica no século XXI.
Vicente Palomera, AME da ELP (Escuela Lacaniana de Psicoanálisis), AE da AMP (1999-2002), diretor da Seção Clínica de Barcelona, é o Convidado Especial para ministrar o Seminário das Jornadas.
Boa leitura!
EBP-SP
LANÇAMENTO NA EBP-SP
O AMOR DE SI*
Sobre o Narcisismo: uma introdução (Obras Completas de S. F., Vol. 14) é um dos textos mais complexos de Sigmund Freud (não que ele tenha textos simples). Várias versões do Mito de Narciso (Νάρκισσος) sobreviveram, sendo particularmente interessante a de Ovídio, nas Metamorfoses. Freud, no entanto, não recorre ao mito clássico, embora mantenha o termo narcisismo, « que já estava posto na descrição clínica presente nas contribuições de seus contemporâneos » (Nicéas, p. 35), provavelmente por ser este texto uma crítica às posições junguianas das quais divergia (e Jung dedicava-se especialmente ao estudo dos mitos).
Como observa Nicéas, Freud considerava seu texto « imperfeito », mas o mesmo « inscreve-se na história de seu pensamento como um dos mais importantes e fecundos momentos » (Niceas, p.22). LEIA MAIS…
COMISSÃO DE GARANTIA DA EBP
Os AME (Analista Membro de Escola) Sandra Grostein e Carlos Augusto Nicéas, nossos colegas da Seção São Paulo, foram escolhidos para fazer parte da primeira Comissão de Garantia da EBP, recém constituída e ratificada pela Assembleia Geral da EBP em março de 2014.
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COMISSÃO DE GARANTIA – AMP – AMÉRICA
A Comissão de Garantia AMP-América tem a responsabilidade de designar os AME das três Escolas americanas – EOL, EBP, NEL – além de sustentar o trabalho sobre a garantia em relação à prática do controle em nossas Escolas.
A EOL e a EBP possuem suas próprias Comissões de Garantia e dirigem suas propostas à Comissão AMP-América. Jésus Santiago e Marcelo Veras, nossos colegas da EBP, fazem parte desta Comissão no período de 2014-2016.
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COMITÊ DE AÇÃO DA ESCOLA UNA
« O Comitê de Ação da Escola Una deve suscitar o debate na comunidade internacional, deve situar os temas cruciais para a psicanálise e sua época e definir um programa que provoque a reflexão. O Comitê se concentra em ações precisas assumindo uma função de avaliação crítica das atividades fundamentais das Escolas e da AMP. » Jorge Forbes, nosso colega da Seção São Paulo, passa a fazer parte do Comitê de Ação da Escola Una (2014-2016).
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FAPOL (Federação Americana de Psicanálise da Orientação Lacaniana)A FAPOL trabalha para manter um vínculo estreito entre as três Escolas americanas (EBP, EOL, NEL) e fazer presente a AMP entre elas. Angelina Harari, nossa colega da EBP-SP, passa a fazer parte da direção da FAPOL (Federação Americana de Psicanálise da Orientação Lacaniana), como Assessora do Presidente (2014-2016).
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SEMINÁRIO DO CONSELHO
OU PIOR: OS CORPOS APRISIONADOS PELO DISCURSO
« Que se diga fica esquecido por trás do que é dito no que se ouve »
Leny Mrech
O Seminário19 – … ou pior de Jacques Lacan trouxe, em cada uma de suas apresentações, novos encaminhamentos, novas discussões. Um seminário instigador proposto pelo Conselho para 2013/2014.
A apresentação de Ariel Bogochvol do capítulo XVI – Os corpos aprisionados pelo discursofoi extremamente crítica e precisa, destacando pontos essenciais.
Primeiramente, ele partiu de uma lembrança: de que as atividades de leitura dos seminários de Lacan se iniciaram, no âmbito da EBP-SP, há aproximadamente dez anos. E esse seminário em especial traz, para Ariel, características específicas: é um « seminário pesado, rude, cheio de matemática, lógica, frases elípticas… ».
Destaca ainda que a não relação sexual é uma consequência do fato de sermos falantes. Uma decorrência da lógica da linguagem. E que Lacan se volta para a matemática destacando que é o mais real da linguagem.
Nesta aula, Lacan não se propõe a resumir. Contudo, para Ariel, é possível acompanhar que ele marca alguma coisa, um ponto, um ponto de suspensão, alguns pontos.
Os autores utilizados como referência são: Peirce, Umberto Eco, Marx, Platão, Parmênides, Aristóteles, Bosch, etc. Os temas se desdobram em teoria dos conjuntos, teoria dos números, semiótica, sociologia, arte. LEIA MAIS…
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REFLEXÕES – LANÇAMENTOS
PSICANÁLISE E INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Cláudia Aldigueri
Autismo – novos espectros, novos mercados* é o grito de alerta e revolta de Agnès Aflalo, psicanalista e psiquiatra francesa; um posicionamento político em defesa da psicanálise diante da segunda tentativa de assassinato desta, nos últimos 10 anos. Aflalo não poupa esforços de pesquisa para analisar e apresentar a evolução do cenário no qual estão inseridas psicanálise e psiquiatria, nos últimos 40 anos.
Tudo começa em 1950 quando Henry Merck, então presidente do grupo Merck nos EUA, alimentava o sonho de vender remédios a todos, inclusive às pessoas saudáveis. A empresa começou com uma pequena farmácia na Alemanha no final do século XIX, evoluiu para indústria farmacêutica e migrou para a América, seu melhor cliente.
Embora a sociedade capitalista, o segmento industrial farmacêutico e o mundo da publicidade, até então convivessem tímida e recatadamente sob a batuta da democracia, uma grande virada estava sendo arquitetada pelos líderes da Big Pharma. O DSM, ferramenta imprescindível para eles desde sua primeira publicação em 1952, só questionado em sua credibilidade praticamente na quinta edição, atesta que a psiquiatria vem sendo fabricada na América, juntamente com as lideranças do segmento farmacêutico, durante os últimos 30 anos. LEIA MAIS…
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AUTISMO: A CADA UM SEU GENOMA
(François Ansermet & Ariane Giacobino)
Valéria Ferranti
Na contra capa dos Escritos encontramos a afirmação de Lacan que inclui a psicanálise no debate das Luzes. É bastante conhecido o que se segue a esta proposição: foi preciso a invenção do sujeito cartesiano – o sujeito mesmo da ciência positivista, para que a psicanálise pudesse subvertê-lo e colocar em foco o que escapa. « Penso onde não sou, sou onde não penso ». Muitas consequências foram retiradas desta proposição, entre elas a constatação e certa batalha (para usar uma palavra de Eric Laurent na questão do autismo) diante da exclusão do sujeito do inconsciente no discurso da ciência. Isto no campo da ciência positiva.
A surpresa deste ensaio feito a duas mãos: um psicanalista e uma geneticista, reside na afirmação de que a genética não está mais inserida no debate da causa única, do universal da resposta, do para todos. Ao contrário, a pesquisa genética não libera uma causalidade única. « Bem mais do que gerenciar a repetição do mesmo, o determinismo genético encontra a questão da produção das diferenças (1). » Configura-se, a partir desta afirmação, a pergunta central, cerne das proposições deste pequeno, mas precioso livro: « Prefigurariam esses novos problemas revelados pelo autismo uma revolução na concepção do determinismo que poderia afetar tanto a genética quanto a psicanálise? (2) ».
Sob o eco desta questão, somos levados metodicamente às várias pesquisas genéticas sobre o autismo, que esbarram na impossibilidade de encontrar uma relação causal simples entre as bases genéticas e os fenômenos clínicos. O que se constata é uma fragmentação do campo do autismo, múltiplas relações de causa e efeito. Para cada autista seu genoma, sua unicidade, mas os autores ressaltam: há convergência entre a unicidade e a singularidade? LEIA MAIS…
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REFLEXÕES – TRABALHOS EM CARTEL
O Cartel e a formação do analista
Fátima Luzia
Viganó (1) ressalta a importância do cartel na formação do analista Sendo o cartel a forma mesma da Escola, o que a constitui, possibilita a passagem da transferência analítica à transferência de trabalho. A Escola é o lugar desta passagem, como a entende Lacan. Portanto, a transferência de trabalho é sem Sujeito Suposto Saber, uma transferência após a destituição deste, dando lugar a um desejo de saber. Pensando nisto, Lacan utilizou a ideia de Bion de um grupo, um lugar de trabalho sem líder. Essa era a expressão de Bion: um grupo sem líder, sem alguém que pudesse ser suposto saber, suposto poder. Lacan o chama de « Mais-um ». O cartel é o lugar de formação contínua, centrado na produção do sujeito, em seu desejo de saber, que Lacan nomeia de um escrito, diferente do escrito universitário, não uma simples produção teórica. Um escrito como escritura é o que se produz em cartel, é um texto que testemunha a vivacidade, « le gai savoir », característica da posição do desejo do analista. Para Lacan, a produção no cartel é o testemunho de um efeito de formação e a Escola é composta pelo conjunto desses aspectos de formação que se produzem no Cartel.
Ler a biografia de Bion (2) fez surgir uma questão sobre a sua própria invenção do trabalho de grupo e como essa invenção está presente em cada um, na produção própria no Cartel de Lacan. Wilfred Ruprech Bion nasceu em 8 de setembro de 1897 na Inglaterra e faleceu aos 82 anos. Uma velha babá deixou nele uma marca indelével. As lembranças desta, sobre a qual escreve aos oitenta anos de idade, estão também associadas à introdução do menino num universo religioso marcado pelo temor. Sem os pais, deixa sua terra natal, a Índia (à qual nunca voltará), aos oito anos de idade, para estudar como interno num colégio público na Inglaterra. Tem uma educação severa e ingressa aos dezessete anos na Primeira Guerra Mundial como soldado, terminando como capitão. LEIA MAIS…
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O Gozo Místico (1)
Maria da Conceição Saldanha de Castro (2)
Percebi que conceituar o gozo em Lacan (pois não conseguia desvinculá-lo do gozo sexual) seria um trabalho de busca de embasamento teórico para uma vida, uma vez que o próprio Lacan sonhava que o Campo do Gozo fosse denominado « Campo Lacaniano » (Valas, 2001). Então, foi só baixar a guarda e deixar que os acasos me levassem a torto e a direito. Eis que me deparo com um texto do Miller (2008), entre os demais sugeridos por Paola Salinas, a Mais-um.
A leitura do texto de Jacques-Alain Miller (2008), Marie de la Trinité, favoreceu minha decisão quanto à escolha que faria para este trabalho, produto do meu primeiro cartel. Feito o corte e o recorte.
Conforme alguns dados da biografia de Marie de la Trinité, nome religioso de Paule Mulatier (1903-1980), que veio a se tornar analisante de Lacan, « o praticante da Rue de Lille » (Miller, 2003, p. 274) por cinco anos, o primeiro encontro ocorreu em 3 de abril de 1950, quando a mística cristã estava com a idade de 47 anos. A vocação contemplativa e solitária de Marie não parecia, aos olhos de seus diretores espirituais, tão católica, e estes sempre procuraram impedi-la. Ela queria entrar no Carmelo, mas eles lhe ordenaram que se tornasse Dominicana nos campos. (Miller, 2008, p. 272). LEIA MAIS…
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SÃO PAULO DE PIRATININGA
OCUPAÇÃO ZUZU
Maria Noemi de Araujo
A 17ª Ocupação do Itaú Cultural circula pela história da Ditadura do ângulo da Moda « como manifestação artística e política » e da « mãe louca » de um desaparecido político. Vernissage no aniversário do Golpe e se encerra no Dia das Mães.
A questão da liberdade atravessa a Ocupação Zuzu, homenageando Zuleika Angel Jones, (1921/1976), estilista, mãe de Stuart Angel, dado como desaparecido desde 1971. São 400 objetos do acervo do Instituto Zuzu Angel expostos, além de vídeos e performances de atrizes desfilando prá lá e prá cá, vestidas com réplicas da modista, entoando leituras de cartas escritas de seu próprio punho. Na trilha sonora cantos de pássaros e a música Angélica alinhavam uma conversa entre as obras de Chico Buarque, de Villa-Lobos e da estilista, lembrada pela brasilidade singular do seu Corte&Costura.
O discurso da Ocupação divide-se entre um apogeu da estilista, rompendo com a moda europeia nos anos 60, e sua experiência traumática com a repressão. Ocupam o subsolo do Itaú as consequências da sua ruptura de silêncio. Há mesmo inéditas imagens, filme do famoso desfile-protesto de NovaYork, com bordados de motivos bélicos, denúncia da Repressão de Médici. Seus atos e atuações, tentativas de tudo dizer sobre o singular inominável a incluíram na série de resistentes brasileiros mortos pela Repressão. A voz da « mãe louca » (expressão dos militares) ressoa em looping no espaço: « sou brasileira, mineira (…) meu filho foi sequestrado e assassinado pelas autoridades brasileiras ».
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TERRA DE SANTA CRUZ
XX ENCONTRO BRASILEIRO DO CAMPO FREUDIANO
Marcado para 21 a 23 de novembro, O XX Encontro será em Belo Horizonte, Minas Gerais. Nossos colegas mineiros estão trabalhando a pleno vapor na organização. Acessem o site abaixo e leiam os boletins.
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Acesse o Boletim DR www.diretorianarede.com.br e confira os diferentes tópicos: Editorial; Orientação Lacaniana; Territórios Lacanianos; Destaque de Maio; Bibliô de Maio; Dobradiça de Cartéis de Maio; Extimid@des; EBP Debates; Acontece na EBP; Espaço do Conselho.
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Vamos nos preparando! O X Congresso da AMP em 2016 será no Rio de Janeiro!
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ECOS DO MUNDO
CONGRESSO DA AMP EM PARIS – UM REAL PARA O SÉCULO XXI
M. Bernadette S. de S. Pitteri
Dez horas de voo até Lisboa. Mais duas horas e meia até Paris. E tome Aeroporto: São Paulo, Lisboa, Paris. E jet lag, alterações do ritmo circadiano, … quê? Pois é.
Cheguei. Voo atrasado. E corre para o Palais des Congrès. « Palais des Congrès, monsieur, s´il vous plaît! ». Com um muxoxo, o motorista me leva, corrida curta, pago a mais, pelo muxoxo. Longe de mim provocar um incidente internacional. Le Palais. Impressionante. E sobe escada rolante, e toma fila para entrar no Amphithéâtre Bleu. Quando chega a minha vez, lotado! Toca a procurar uma sala com projeção simultânea. Não sei bem por que, ouve-se muito bem e vê-se melhor o palestrante do que no salão principal, mas não gosto disto. Contato de corpos, deve ser por aí. Fico. Abertura, discurso emocionado e emocionante de Judith Miller. Aplaudida de pé. Plenárias. Me espanta estar tão alerta depois de tantas horas desperta num avião. Mas estou.
Intervalo, hora de encontrar amigos e conhecidos, trocar amenidades e reclamar: filas, aeroportos, voos longos… Almoço.
Volto e agora entro no Amphithéâtre Bleu. Plenárias girando em torno do Século XXI, real e gozo. Analistas nascidos no Século XX que analisam no XXI. O mundo mudou, a psicanálise lacaniana acompanha o mundo. LEIA MAIS…
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RÁDIO LACAN
A Orientação Lacaniana conta agora com as ondas do rádio.Inscreva-se na Rádio Lacan através do aplicativo podcast no celular e/ou tablet: www.radiolacan.com/pt/faq/3 .
Entre no site: www.radiolacan.com , há muito para ouvir.
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Acesse o site: lacanquotidien.fr.
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ENSINO DE LACAN
« Ter relação com o próprio corpo como estrangeiro é, certamente, uma possibilidade, expressada pelo fato de usarmos o verbo ter. Tem-se seu corpo, não se é ele em hipótese nenhuma. É o que faz acreditar na alma, e depois disso não há razão para se deter, e achamos também que temos uma alma, o que é o cúmulo. »
JACQUES LACAN, Seminário 23 – O Sinthoma
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PASSE NA ESCOLA
SECRETARIA DO PASSE – EBP
INFORMAÇÕES: Maria Cecília Galletti Ferretti
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AGENDA DE MAIO
8/5 – Atividade da Diretoria
Lançamento do Livro « Introdução ao Narcisismo – o amor de si » de Carlos Augusto Nicéas
Apresentação: Carlos Augusto Nicéas
Debate: Carmen Silvia Cervelatti
Coordenação: Cynthia N. de Freitas Farias
Local: Rua Cardoso de Almeida, 60, salão de conferências, São Paulo
14/5 – Seminário do Conselho
Notícias de Paris – A Escola Hoje
Primeira Reunião
Apresentação: Conselho da EBP-SP
Coordenação: Leny Merch
21/5 – Lançamento de « Mallarmé, O Livro » de Joseph Attié
Exibição do vÍdeo de apresentação do livro pelo autor.
Convidado: Roberto Zular, professor do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP
Debatedora: Teresinha Natal Meirelles do Prado.
Coordenação: Cynthia N. de Freitas Farias
28/5 – Seminário do Conselho
Notícias de Paris – A Escola hoje – A Questão da Garantia
Segunda Reunião
Apresentação: Rômulo Ferreira da Silva
Coordenação: Maria Bernadette Pitteri
31/5 – Atividade da Diretoria/ Manhã de Cartéis em Ribeirão Preto
Os usos possíveis do Cartel
Convidados: Paola Salinas, José Danilo Canesin, Diva Rubim Parentoni
Coordenação: Silvia Sato
Local: Av. Presidente Kennedy – Global Hub do Novo Shopping, Ribeirão Preto
Editora: Bernadette Pitteri Revisora: Daniela Affonso
Diretoria da EBP- SP
Diretora Geral: |
EBP-SP
Rua João Moura, 627 cj. 193 Telefone: 11 3081 8947 |
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