del VI congreso de la AMP
los objetos a en la experiencia analítica
21 a 25 de abril de 2008 • Marriott Plaza Hotel, Buenos Aires • www.amp2008.com Nº 6
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Conversan: Carlo Viganò y Nora Gonçalves
Potrebbe ampliare questa reflezzione: “[…] Se l´analista puo essere assimilato all´ oggetto a […].”
Carlo Viganò
Se l’analista fa sembiante di oggetto a nel transfert è perché la a indica il valore di una variabile di efficacia dell’oggetto nell’esperienza della psicoanalisi. Qui, secondo l’algebra lacaniana, una lettera sta per un valore incommensurabile dell’efficacia nell’essere causa di un’analisi, l’agalma di una clinica sotto transfert.
Potremmo dire che a sta per “valore di atto analitico”, cioè per la capacità di togliere la sutura immaginaria (di una rimozione secondaria del godimento) e creare legame sociale con la produzione di soggetto. Dunque l’a ci dà la misura della causazione del soggetto come discontinuità reale nel continuum degli oggetti delle identificazioni.
Si tratta di una proprietà topologica: quella di fare unione nella discontinuità, di fare annodamento soggettivo nello spazio del reale. Miller sottolinea qui come questa forma della causa consista nel togliere il disconoscimento di questo valore ad un oggetto (che fosse naturale, culturale o di sublimazione). Togliere il disconoscimento dell’oggetto a, quindi, equivale a togliere quello del suo (dell’analista) atto, dell’atto che dà valore di rimozione originaria di desiderio (‘dans le champ de la réalisation subjective’) all’oggetto: l’interpretazione.
Il prototipo di questo a-tto, allora, lo troviamo nella parola in quanto effetto di retroazione del vettore della catena significante sul vettore degli oggetti intenzionali (punto di capitone).
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Em “A terceira”, Lacan diz: “pois não há nada mais no mundo além de um objeto “a”, cocozinho ou olhar, voz ou peito que fende o sujeito e o disfarça neste dejeto que lhe ex-siste ao corpo. Para se fazer de semblante dele, é preciso ser dotado”.
Mais adiante, continua: “é particularmente difícil, é mais difícil para uma mulher do que para um homem, ao contrario do que se diz. Que, numa circunstância, a mulher seja o objeto a do homem, não quer dizer de modo algum que ela goste de sê-lo”.*
Esta citação nos leva a pensar em duas articulações: a primeira, sobre a relação do objeto a e o semblante; a segunda, a mulher como objeto a. Gostaríamos de saber sua opinião a respeito desta citação: “[…] para se fazer de semblante dele, é preciso ser dotado”.
Nora Gonçalves
Para se ter condições, ou ser dotado para tal, três questões me vêm, num primeiro olhar sobre a frase:
Na articulação do objeto a e semblante, o a deve estar separado. Como?
1 – A princípio quando o analista aponta o ‘se fazer’ do sujeito, nas entrevistas, aí está o a, o objeto.
Na condição do pedido de análise. Qual a condição do pedido?
2 – Para alguém pedir análise tem que ter objeto invocante. A pulsão, ela é invocante, mas o outro a quem ela se dirige é o semelhante. Freud dizia que nada acontece ‘in absentia ou in effigie’.
3 – Essas condições vão depender também das diferentes posições do analista no tratamento: ora como semelhante, ora ele vai ofertar o lugar vazio para o analisando vir ali construir seu objeto. A posição do analista enquanto semelhante, a pulsão se dirige a ele, ele vai ‘se deixar’ fazer o objeto, o objeto que o analisando vai construir.
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STAFF: Responsable Débora Nitzcaner y Luis Tudanca • Colaboradoras Viviana Mozzi, Alejandra Breglia • Traducciones Maria Cristina Maia Fernández, Carolina Freda, Graciela Lucci, Susana Tillet