21 de maio de 2012٠ 22h30 [GMT+ 1]
NÚMERO 211
Eu não teria perdido um seminário por nada no mundo— Philippe Sollers
Nós ganharemos, pois não temos outra escolha — AgnÈs Aflalo
De um outro olhar sobre a deficiência
Por Kristell Jeannot
Um de meus próximos é deficiente, ele é deficiente físico1.
Eu vivi diariamente ao seu lado durante vinte anos, e pude constatar o olhar que as pessoas colocavam sobre ele nos lugares públicos, os seus comportamentos em relação ao seu olhar. Eu pude ler a repugnância sobre o rosto de alguns passantes, também o medo, quando alguns se afastavam, para longe, para não tocar no meu irmão, como se acreditassem em ser contaminados! Sempre o olhar, o olhar inocente, impedindo o anonimato repousado da identificação entre os pares de uma mesma sociedade, atraído pela diferença física de meu irmão, acomodado, sentado dentro de uma concha.
Veem-se assim poucas pessoas deficientes nas ruas!
É verdade que muitos estão realocados nos centros especializados. Nestes lugares, eles são alimentados, acomodados e ocupados pelas atividades in situ, então, por que sair?
É verdade que as pessoas deficientes são poucas, e mesmo jamais presentes nos órgãos representantes de nossa sociedade, semelhantemente, na televisão.
Porém, nossa sociedade se agarra no dia anual do Téléthon, onde convivem estrelas e pessoas em cadeira de rodas. É lamentável que este único significante, “deficiente”, termine por recobrir o ser destas pessoas.
Ao lado do meu irmão, diante de certos olhares, eu senti cólera e vontade de ir embora, de se comunicar com as pessoas para dar um testemunho sobre a vida de meu irmão, e de lhe perguntar sobre o que lhes provocavam medo, pois é disto que se trata: a diferença, até mesmo o desconhecido lhes provoca medo. Ou então esses passantes reencontravam nele a castração incarnada, a condição humana, em suma, frágil, podendo se estragar ou se quebrar através de um reencontro contingente com o real. É próprio do Homem não querer saber nada da sua condição mortal. Isto se chama recalque.
Esconder esta deficiência como eu não soubera ver!
A propósito, meu irmão, logo que cresceu, atravessou um período onde não queria mais sair, ou, logo que saía, baixava a cabeça. Ele tinha vergonha. Ele estava triste. Apoiado por seus próximos, ele conseguiu atravessar esta fase. Ele ignorava os olhares, os olhares que vinham interpretar seu estado sem o conhecer.
O real de sua deficiência está duplicado, pela interpretação de sua situação que lhe é reenviada pela sociedade, através do seu olhar e da sua maneira – eu falo de modo geral – de definir suas prioridades, o sustento das pessoas em situação de deficiência: assistir, antes de tornar acessível. Sim, é necessário mudar o olhar sobre a deficiência, privilegiando as capacidades destas pessoas.
Eu reencontrei com ele as dificuldades, até mesmo os impasses de simplesmente circular na cidade, quero dizer, em uma grande cidade. O real, meu irmão o vê diariamente. Isso se inicia ao despertar: ele não pode se levantar sozinho, ir aos banheiros sozinhos, se alimentar sozinho. É necessária outra pessoa, um ajudante para ele poder viver. Eu não me ocupei fisicamente de meu irmão. Eu era a sua irmã, mas por ocasião de meus estudos, trabalhei como assistente de vida no seio da Associação dos Paralisados da França. Enquanto profissional, eu pude constatar três pontos importantes:
– O luto impossível diante de um funcionamento ideal do corpo transmitido por nossa norma social.
– A insuportável dependência do Outro. Eu me perguntei sobre qual seria o melhor modo de oferecer a independência a estas pessoas que eu acompanhava. Uma questão crucial, inscrita no coração da constituição subjetiva do sujeito no processo de alienação-separação. Um sujeito para existir, depois que se fixou ao Outro2, deve se desprender dele, ou mais precisamente, subjetivar a sua vida. Em uma situação comum isto não é evidente, vejam o período da adolescência, mas numa relação de dependência factual ao Outro a questão se coloca sobre a possibilidade de uma passagem da condição de ser o “objeto” assistido pelo Outro, para ser um sujeito, um sujeito que é e que a, que eventualmente pode ser produtivo. Aqui, faço referência à dimensão do ter, qualidade extremamente investida na nossa sociedade.
– Um risco de um deslizamento do sujeito, se tornando ainda mais dependente do que ele é, recobrindo uma falta afetiva, uma necessidade afetiva do Outro, que se manifesta por uma demanda de assistência de pessoas frequentemente isoladas socialmente.
Eu sou, por outro lado, psicóloga. Trabalhei em um dispositivo criado pelo Conselho Geral chamado “Acesso aos cuidados psicológicos para pessoas em situação de precariedade”, no qual acompanhei adultos geralmente psicóticos, às vezes reconhecidos como deficientes, e igualmente trabalhei no seio do que se chamava na época um CATTP, nos serviços de psiquiatria. Atualmente acompanho, na minha prática clínica, crianças e adolescentes autistas, psicóticos, ou apresentando algum retardo mental, qualificados em um estabelecimento pelo termo “deficiente”, e através de uma prática clínica liberal. Em relação aos pais das crianças deficientes, posso diferenciar dois tipos de acolhimento:
– O consolo de serem reconhecidos pelo Outro social nas suas dificuldades. Assim, os pais no IME são reconhecidos nos seus limites e nas suas dificuldades em cuidar de seus filhos. Depois desta nominação, seus filhos são identificados pelo Outro social e então são tomados a cargo pelas estruturas especializadas, e recebem auxílio financeiro necessário para a vida cotidiana. É preciso não esquecer, de fato, os negócios ligados à deficiência: o custo adicional do material (poltrona, proteções urinárias, adaptação do alojamento, e aquele do veículo, etc.), indo além da incapacidade de subvencionar as suas necessidades;
– A vergonha, a rejeição que recebi quando do anúncio desta nominação, dos adultos e das crianças, ou daqueles que acompanhei, no caso de uma deficiência psíquica. Isso os importuna pelo simples não reconhecimento da dificuldade. Entre eles, alguns me dão testemunham do aspecto “pejorativo” deste termo – que recebem como tal e, até mesmo, a incompreensão sobre o seu sentido. O termo “deficiente” vem do Outro, é um termo “universalizante”, um significante mestre, como se denomina na psicanálise, que recobre uma multiplicidade de dificuldades singulares e se mostra necessário para “subjetivar” o sujeito, para encontrar nele uma definição pessoal, associada ao que ele ressente como sendo “sua” dificuldade. Cada pessoa em situação de deficiência vai sentir sua vida, seu corpo, de maneira singular. É importante não menosprezar o poder de um significante, que nomeia um estado, um ser, que o representa, mas que fecha também aquele que aí está afetado. Este termo fatídico “deficiência” é praticado pelo aparelho burocrático para estruturar o acompanhamento destas pessoas, mas é importante não esquecer seu efeito segregativo sobre a sociedade, deixando difícil a invenção da identidade pelos sujeitos ditos “deficientes”. Como eles gostariam de ser apresentados, por quais significantes desejariam ser reconhecidos? Um modo completamente diferente seria percebê-los sobre o dia da diferença e das dificuldades, tomados um por um.
Em vez de sentir piedade e empatia, em vez de lhes darem uma vida pensada pela sociedade, eu gostaria que a gente deixasse de uma vez por todas a nossa parafernália do (bem)-pensentido, e que a gente se esforçasse para compreender seuolhar sobre o mundo, em descobrir as suas ideias, para que este mundo, onde nós os deixamos impotentes, possa se tornar, para todos, o nosso mundo.
1. Ele é doente motor cerebral, devido a um acidente no seu nascimento.
2. Por exemplo, que isto não seja lógico: o sujeito autista é um sujeito que não está fixado ao Outro. Ele se mantém a distância do Outro, no seu corpo, se recusando, às vezes, em ser tocado, e na sua língua, restando, às vezes, mudo.
PETIÇÃO INTERNACIONAL
PELA ABORDAGEM CLÍNICA DO AUTISMO
Por iniciativa do Instituto Psicanalítico da Criança
(Universidade Popular Jacques-Lacan)
NO SITE lacanquotidien.fr
>>Desde 16 de fevereiro,
dia em que a petição entrou on-line,
11982 assinaturas já foram recolhidas.
▪ CRÔNICA ▪
Philippe Hellebois
Bruxelas solidão
C
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atherine Millot foi a convidada neste sábado, 12 de maio, daAssociação da Causa Freudiana-Bélgica para falar de seus livros, mais precisamente do mais recente, Oh! Solidão. Para alguns foi uma ocasião de reencontrar aquela que foi durante muitos anos uma colega na Escola da Causa Freudiana – ela também ensinou no departamento de Psicanálise da Universidade de Paris VIII deixando para autor destas linhas as melhores lembranças -, e para outros, de descobri-la. Encontrar e reencontrar, finalmente não são a mesma coisa quando, ao escutá-la, a gente percebe que nós falamos, verdadeiramente, a mesma língua, aquela que Lacan forjou para nós que vivemos depois dele. Além disso, se ocupou em precisar que se não pertence mais a alguma escola, se sente ainda parte interessada da comunidade analítica.
Não temos aí uma observação judiciosa, indo mais além da psicanálise? De que modo ela não nos tocaria, cidadãos de um país, talvez, antes de tudo desaparecido e, sem dúvida, não tendo jamais significado grande coisa, mas que sentimos o pertencimento a outro conjunto, nossa comunidade de língua. Em suma, nós seremos provavelmente menos belgas no futuro, mas restaremos mais do que nunca francofones, mesmo multilíngues – alíngua, abolido bibelô de inanidade sonora é um e somente um, tralalitralalere!
Catherine Millot não chegou a Bruxelas completamente só – sua vinda tinha sido preparada por uma linda conversação eletrônica entre três de nossas colegas, Laura Petrosino, Claire Piette, e Maud Ferrauge, que, na tribuna transformada na ocasião em salão, juntaram-se a Gil Caroz. Dizemos alto e forte, nosso amigo, entre as três graças e a rainha Catherine, foi simplesmente perfeito! Ele sublinhou, e até mesmo, revelou através de um feliz efeito de contraste seus arabescos femininos: o Outro era feminino para todo mundo (Abîmes ordinaires, p. 123); enfim!
Ela disse muitas coisas que nós não resumiremos evidentemente, preferindo reter esta frase, lançada quase negligentemente, e que alimentou o debate por ter ressonado ainda em alguns: o que não se diz se escreve. A fala e os seus limites: o analisando não fala nunca de tudo, não que ele dissimule, mesmo que apareça, mas porque a fala não se presta a dizer algumas coisas, que, por conseguinte, não se formulam mesmo.
Lembremos a surpresa de tal analista – não é J.-A. M.? – escutando de antigos analisantes relatarem no seu testemunho de Analista da Escola as coisas, e não as mais ínfimas, que eles não lhe tinham jamais dito! Surpresa mas sensata, não se tinha concluído daí uma degradação relativa, mas estrutural do analista…! O que não se diz se escreve: o AE não fala mais, mas escreve, em voz alta! O posterior à análise ou a análise infinita consisti em se desembaraçar completamente só com seu inconsciente – enfim! – onde se está mais só do que no escrito? Este escrito não deve ser concebido apenas com uma caneta e um papel, seja ou não eletrônicos, porém mais largamente: a letra é uma parte de nós mesmos, o símbolo com o qual nós nos formamos – isto é, graças àquilo com que nós constituímos o nosso primeiro gozo -, e que vai se repetindo ad infinitum para que nós possamos viver. O escrito precede a fala, e justamente por isso, lhe sucede! A fala analisante não é então aquilo que permite suportar a letra!
É um dos ensinamentos do último curso de J.-A.M., O um completamente só, cujo lançamento está anunciado para o próximo outono: a fala está presa ao ser, a letra à existência; é necessário arrancar a letra do ser [jogo homofônico em francês: arracher la lettre à l’être].₪
▪ O REAL NO SÉCULO XXI ▪
Do Universo ao Multiverso
Brian Greene: Bem vindo ao Multiverso
Os últimos desenvolvimentos em cosmologia apontam na direção da possibilidade de que nosso universo é meramente um entre bilhões.
21 de Maio de 2012 – 1:00 AM EDT
É assim que Albert Einstein, na sua maneira caracteristicamente poética, perguntou se nosso universo era o único universo possível.
A referência a Deus é facilmente mal compreendida, pois a pergunta de Einstein não era teológica. Ao invés disso, Einstein queria saber se as leis da física necessariamente produziam um único universo – o nosso – cheio de galáxias, estrelas e planetas. Ou, ao contrário, como a escolha a cada ano de novos carros no depósito do comerciante, se as leis poderiam permitir universos com uma vasta gama de diferentes características? Se for assim, a realidade majestosa que estamos a ponto de saber – através de telescópios poderosos e partículas gigantes que colidem – é o produto de algum processo aleatório, uma manobra cósmica dos dados que selecionam nossas características de um menu de possibilidades? Ou há uma explicação mais profunda para o porquê das coisas serem como são?
Na época de Einstein, a possibilidade de que nosso universo pudesse tornar-se diferente era um giro de opinião que os físicos poderiam ter cogitado muito tempo depois da mais séria pesquisa feita na atualidade. Mas, recentemente, a questão passou da borda da física para o córrego principal. E, ao invés de simplesmente imaginar que nosso universo poderia ter diferentes propriedades, defensores de três desenvolvimentos independentes sugerem agora que há outros universos, separados do nosso, feitos de diferentes tipos de partículas e governados por diferentes forças, povoando um cosmo incrivelmente vasto.
▪ VAMOS! ▪
DEBATE BOLOGNA
No Congresso, com a doutrina do passe
Céline Menghi
Freud captou a potência da pulsão, aspecto de resíduo insistente que contrasta com o princípio do prazer.
A psicanálise nos tempos de Freud apresentava-se, já, com seu caráter de peste.
Com Lacan, a psicanálise se coloca transversalmente à sociedade, pondo a nu o que foge do ideal e o fato de que as identificações dão cobertura de maneira ilusória. JAM, em uma de suas conferências espanholas, diz que “é o caráter asocial da psicanálise – não me apresso em difiní-la como antisocial – que nos faz pouco aceitos nos espaços oficiais”.
Hoje, na época da correria às identificações, da bulimia de gozos para todos, a psicanálise, para fazer frente à ingovernabilidade e irredutibilidade do gozo problemático para cada um, opta, com o discurso analítico, pela singularidade das soluções do sujeito e não pelo remédio universal que liquida o resíduo do sintoma, quando mesmo não o oblitera.
Como confirmam os ataques à psicanálise – refiro-me às infâmias dirigidas a quem trabalha com o autismo sem etiquetá-lo simplesmente como patologia orgânica ou comportamento a ser corrigido –, como confirma a posição da OMS frente à assim chamada saúde mental, com a oficialização de protocolos detalhados que avalizam terapias para todos os distúrbios que começam com dis…, hoje é cada vez mais evidente que a psicanálise com o discurso do analista, não compartilha com tais modalidades de abordagem que sustentam o programa da civilização.
A clínica demonstra cotidianamente, como poderemos escutar nas apresentações de casos clínicos durante o Congresso, que é através do levar em conta os traços da língua de cada um deixados no corpo, que se pode abrir o acesso aos recursos do um por um dos falasseres, a fim de que se produzam soluções únicas e singulares, que não têm relação com o comportamento ou a adaptação. A resposta ao sofrimento do ser humano não reside no sentido, no número, na cifra da identificação, e tampouco na bela forma, mas no defeito, no resto, no disfuncionamento, naquilo que de opaco pertence ao ser humano e lhe faz a diferença.
O discurso analítico se interessa pelo que não funciona, por isso, como sublinha JAM com frequência, ele é antieconômico, se confrontado com as leis que regem a economia do mundo – economia que hoje faz água por todas as partes -, mas, é econômico do ponto de vista do sujeito – e talvez seja isso que nós analistas devamos conseguir contrabandear. Trata-se de uma “outra economia”, uma economia, então, que não se funda somente no Um completamente só, mas leva em conta o Outro, O Outro do feminino, o Outro separado do Um, o Outro livre das identificações rígidas ou postiças, aquele Outro de uma outra solidão: o Outro do corpo.
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AUTISMO E PSICANÁLISE
As Jornadas da EFC acontecerão no Palais des Congrès de Paris em 6 e 7 de outubro. Estas jornadas darão seguimento a petição internacional pela abordagem clínica do autismo, por iniciativa do Instituto psicanalítico da criança (Universidade Popular Jacques-Lacan) e pela mobilização em defesa da psicanálise.
O debate sobre o autismo ira realizar um trabalho sobre a origem do autismo primário de cada um na sua relação com a língua que lhe é transmitida. Portanto, temos muito a aprender com as crianças que estão afetadas pelo autismo.
Se inscrevam desde já! E não se esqueçam da obra de Jean-Claude Maleval « Escute os autistas », publicada pela Navarin.
Lacan Cotidiano
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Tradução: Luis Francisco E. Camargo
Colaboração: Maria do Carmo Dias Batista (italiano)
Maria Cristina Maia de Oliveira Fernandes (inglês)