Editorial Inauguramos o primeiro número de Latusa digital após a permutação da editora. Esta tradição, mais que uma simples substituição de pessoas, traz renovação na concepção da revista, ou seja, cada um põe seu grão e todos ganham. Algumas novidades estão a caminho, tanto para a versão impressa quanto para a digital, permanecendo a qualidade do material veiculado. Temos muito que agradecer à Maria Angela Maia, editora que permutou, e muito que esperar de Ana Lúcia Lutterbach Holck, nova editora. As duas edições formam um conjunto onde a independência de cada uma em nada prejudica, só vem a somar. Nesta privilegiaremos a produção dos colegas da Seção Rio, não sem contar com a contribuição das demais Seções da EBP e dos membros da AMP. A mídia eletrônica é ágil e propicia a veiculação de nossa produção para um público maior que busca na internet fontes de consulta. Os arquivos em pdf facultam a impressão e permitem o armazenamento dos textos de todas as edições, facilitando o acesso e permitindo segurança para referências bibliográficas. Neste número temos três textos encaminhados ao Congresso da AMP, realizado em abril de 2010 em Paris. O clima peculiar desse evento pode ser constatado neles. Ângela Batista nos expõe os impasses singulares de um homem frente às mulheres, questões permanentes que ganham as cores de nossos dias. Márcia Rosa trata da nova funcionalidade da arte contemporânea em seu valor de inquietação, usando para isso o trabalho do escultor australiano Ron Mueck que, tanto em forma quanto em conteúdo, nos demonstra a crueza do objeto. Ruth Cohen vai à literatura de Joyce para extrair de Lacan um modo de lidar com os restos sinthomáticos. O tema do Congresso, “Semblantes e sinthoma”, permitiu esta diversidade e a demonstração do vigor da psicanálise de orientação lacaniana nos dias atuais. Carpem Diem. Ondina Machado
O lapso do nó, o semblante e a virilidade Ângela Batista |
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O savoir-y-faire na vida do artista ou o pai na era da fibra de vidro |
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O corpo se goza |