del VI congreso de la AMP
los objetos a en la experiencia analítica
21 a 25 de abril de 2008 • Marriott Plaza Hotel, Buenos Aires •
www.amp2008.com Nº 37Conversación Virtual / Virtual Conversation / Conversation Virtuelle / ConversazioneVirtual / Conversação Virtual
« la pragmática de la cura a partir del objeto a »
Cristina Drummond
Toda vez que se trata da relação que mantemos como Outro com o analisante, diz Lacan no Seminário X, coloca-se a questão do que deve ser nossa relação com o objeto a. “Ah! Se eu tivesse certeza de que era unicamente transferência!”, dizia sua paciente. Há aqui duas faces do discurso analítico. Uma primeira, presente nessa frase, fala da experiência analítica como o que sempre remete o sujeito a algo diferente daquilo que ele manifesta. A outra face é o fardo do analista que teria que internalizar o a, e é daí que surgiria toda a sua criatividade para restabelecer o acesso do sujeito ao mundo.
Lacan nos diz que quando se trata do perverso ou do psicótico, para manejar a relação transferencial temos de fato que tomar para nós o a de que se trata porque o objeto como causa de sua falta é absolutamente estranho ao sujeito que nos fala. No caso da neurose as coisas se passariam diferentemente porque há algo do imaginário que sustenta o sujeito e podemos contar com um trabalho do saber sobre a fantasia.
Quando falamos de pragmática do tratamento a partir do objeto a, o fazemos a partir da constatação de que nossa clínica contemporânea é orientada pela clínica da psicose e que ela produz algo além do saber que se deposita. É uma clínica que supõe um saber fazer, já que lidamos com sujeitos em conexão cada vez mais direta com um gozo se furta a se inscrever no campo do Outro.
Os tratamentos de curta duração no CPCT nos apontam uma pragmática sustentada por essa lógica. Nela se busca a possibilidade de acesso por parte do sujeito a um nome de gozo, a um S1 que pode ser destacado da cadeia significante. Nada de uma construção edipiana. Trata-se de um saber fazer com o sintoma abrindo mão da dimensão da verdade. Parece aqui indicada uma posição do analista muito menos à espera do que possa vir a se construir numa série associativa, mas correndo atrás de intervir sobre os índices que façam revelar essa nomeação do gozo vinda do supereu. A interpretação aqui visa a extração de um ponto de gozo que não deixa de trazer um ganho de saber e seu resto. Tocar esse real tem mostrado em nossa experiência efeitos de rearranjo pulsional, uma redistribuição do gozo que se encontrava fixado de uma determinada maneira. O desejo é visado nessa possibilidade de uma nomeação que oriente pai-versamente o sujeito.
La pragmática de la cura
Ernesto Derezensky
Si consultamos el Diccionario de la Real Academia Española, encontramos que la pragmática es “la disciplina que estudia el lenguaje en su relación con los usuarios y las circunstancias de la comunicación”.
¿Porqué hablar hoy de pragmática de la cura? A partir del Lacan clásico un sintagma poderoso se inscribió en la comunidad analítica « la dirección de la cura”. Aprendimos a reconocer en la experiencia las estrategias de la transferencia, las tácticas de la interpretación y la política que se define a partir de la función deseo del analista.
Plantearnos hoy una pragmática de la cura supone contar con el real producido en el psicoanálisis a partir de sus propios recursos. Lo que nos lleva a interrogarnos sobre los resultados que en él se producen. A partir de la clínica que se desarrolla en los CPCT se inventó un significante a la altura de nuestra contemporaneidad: los efectos terapéuticos rápidos. La operación analítica, para hacer posible una pragmática de la cura a partir del objeto a; deberá construir sus respuestas más allá del principio de utilidad directa. Así podemos verificar que el efecto terapéutico que se obtiene en análisis no desmiente el real que está en el centro de su experiencia.
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Alejandra Breglia • Traducciones Maria Cristina Maia Fernández, Carolina Freda,
Graciela Lucci, Susana Tillet